Um grupo de candidatos do concurso da Polícia Militar (PM), realizado no
domingo (29), protesta pelas ruas do Recife desde o início da tarde de ontem terça dia (31). Por volta das 13h, o grupo se reuniu na Praça do
Derby, na área central da capital pernambucana, e chegou a interromper o
tráfego da Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Boa Viagem.
Com cartazes e narizes de palhaço, os concurseiros seguem pela faixa
local da Avenida Conde da Boa Vista, também na área central do Recife.
De acordo com o monitoramento da Companhia de Trânsito e Transporte
Urbano (CTTU), o tráfego no local é intenso.
A manifestação, organizada pelas redes sociais, pede a anulação do certame após a Polícia Civil desarticular uma quadrilha
que tentava repassar gabaritos não oficiais a alguns dos candidatos por
meio de pontos eletrônicos auriculares e transmissores em formato de
cartão de crédito. Ao todo, 13 envolvidos foram presos. Através de
um grupo intitulado "Justiça contra a fraude no concurso PM/PE 2016",
alguns dos candidatos afirmam se sentirem lesados pela fraude organizada
por professores de cursinho para beneficiar concorrentes.
Segundo o delegado responsável pelo caso, João Gustavo Godoy, a
quadrilha era chefiada por um dono de cursinho e, pelo uso do ponto, os
beneficiados pagariam uma quantia entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Caso obtivessem êxito na prova, os candidatos teriam que desembolsar R$ 30 mil.
Apesar do esquema, o delegado assegurou que o concurso não será
suspenso. “O que seria repassado não era o gabarito oficial, mas sim uma
série de respostas feitas por professores e vendidas a terceiros. Não
existiu divulgação de gabarito oficial”, assegura o delegado.
Fonte:G1.
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