Segundo o Ministério Público Federal, o pagamento era por uma ajuda prometida pelo deputado para defender os interesses da empresa no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Ainda segundo a delação, havia promessa de que, se resolvido o imbróglio, Rocha Loures poderia receber semanalmente até R$ 1 milhão, dependendo do lucro.
A mala teria sido levada, de acordo com a investigação, para a casa do pai do deputado, em um primeiro momento.
Na operação deflagrada na última quinta (18), que contou com busca e apreensão em diversos endereços, a bolsa não foi localizada. Diferentemente da mala de dinheiro entregue a Frederico Medeiros, primo de Aécio Neves, a de Loures não tinha chip para identificar a localização.
Rocha Loures aparece citado pelo Michel Temer como seu homem de confiança e com quem Joesley poderia tratar "tudo".
O Ministério Público suspeita que o presidente tenha sido também um dos destinatários da propina.
No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vê indícios de corrupção passiva, formação de quadrilha e obstrução de Justiça em práticas relacionadas a Temer.
NA MIRA DA JBS
Procurada desde a noite de quarta (17), a defesa de Rocha Loures ainda não se manifestou sobre as acusações.
Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta segunda (22), Temer disse que mantinha com apenas "relação institucional" com o deputado, que foi seu assessor. "Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole", afirmou. Com informações da Folhapress.
Fonte:noticiasaominuto

 
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