Cuba não aparece na Classificação da Perseguição Religiosa atual, mas sua pontuação fez com que se posicionasse em 63º lugar na lista. A liberdade religiosa nesse país ainda é um desafio, mesmo que o reconhecimento do direito dos cidadãos de praticar qualquer crença religiosa faça parte da Constituição. A lei permite na teoria, mas condena na prática, através de restrições cada vez mais específicas. Bíblias e outras literaturas cristãs só podem ser importadas e distribuídas por grupos religiosos registrados e monitorados pelo governo cubano. O governo também não permite o ensino religioso nas escolas públicas.
“O presidente Obama encontrou em Cuba o regime de Fidel Castro, que continua a reprimir a liberdade. Essa decisão de prender Mario Felix e sua esposa, juntamente com suas filhas, e ainda na semana santa, representa um total desprezo pelos direitos humanos. O líder religioso está com sua saúde muito debilitada e é fácil perceber que ele está doente, só pela aparência. O que eles fizeram foi desumano”, disse o congressista americano Jeff Duncan, que é o presidente do Comitê dos Representantes na Subcomissão de Assuntos Exteriores no Hemisfério Ocidental.
“Essa aproximação entre os Estados Unidos e Cuba pode ser algo positivo, mas ainda não serviu de nada para alterar a situação negativa da liberdade religiosa no país. Mario Felix foi preso injustamente, simplesmente para ser impedido de participar das atividades públicas relacionadas à visita do presidente americano. Ele não é bem visto pelo governo por ser um ativista da liberdade religiosa proeminente. Muitos outros líderes religiosos são ameaçados de prisão e sofrem vários tipos de violência, com suas igrejas e casas destruídas. A justificativa da polícia é sempre a mesma: insubordinação. Basta falar contra o governo e as algemas já estão prontas”, conclui um dos analistas de perseguição. Interceda por essa nação.
Fonte: Portas Abertas
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