Diniz Cordeiro, informou que a PF não pode confirmar nomes por falta de autorização da Justiça Federal. Extra-oficialmente corre a informação de que o político preso trata-se de Charles Lucena (PTB). Em 2010, ele teve o diploma cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e em 2007 foi considerado inelegível pelo tribunal por praticar irregularidades na campanha eleitoral de 2006.
Em Pernambuco foram cumpridos ao todo 13 mandados de busca e apreensão, cinco dos sete de prisão temporária expedidos e um de prisão preventiva no Recife (nos bairros de Boa Vista, Graças, Madalena, Linha do Tiro e Encruzilhada), em Olinda e Afogados da Ingazeira. Diligências também estão sendo realizadas no Ceará, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Os alvos são diretores de ONGs, ex-políticos e assessores. Ao todo, setenta policiais federais e 14 técnicos e auditores da CGU atuam nos quatro estados onde é realizada a operação. Detalhes sobre os trabalhos estão sendo divulgados esta manhã na sede da PF, no Recife, pelo superintendente da PF em Pernambuco, Marcello Diniz Cordeiro; pelo chefe da CGU no estado, Vítor de Souza Leão e ainda por Carla Patrícia Cintra, chefe da Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Wagner Menezes, da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos.
Paralelamente às diligências, medidas cautelares de sequestro de bens estão sendo adotadas para viabilizar o ressarcimento do prejuízo já comprovado de cerca de R$ 700 mil, mas estimado em mais de R$ 4 milhões. Além disto, investiga-se o uso de um “testa-de-ferro” por parte de um ex-deputado federal para ocultação de patrimônio ilícito.
Paralelamente às diligências, medidas cautelares de sequestro de bens estão sendo adotadas para viabilizar o ressarcimento do prejuízo já comprovado de cerca de R$ 700 mil, mas estimado em mais de R$ 4 milhões. Além disto, investiga-se o uso de um “testa-de-ferro” por parte de um ex-deputado federal para ocultação de patrimônio ilícito.
A Operação Remenda, como foi batizada, acontece após três anos de investigação, motivada depois que uma fiscalização de rotina da CGU conseguiu reunir provas sólidas de irregularidades no processo de contratação da ONG e na execução dos convênios por intermédio de uma Organização Não Governamental (ONG) de fachada.
A investigação, coordenada pela PF, apurou o destino do dinheiro liberado pelos ministérios e conseguiu constatar que parcela substancial dos recursos foi desviada ilicitamente pelos diretores da ONG e por ex-assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco responsável pelas emendas parlamentares dos convênios. A polícia constatou ainda que todo o processo foi uma fraude para desviar recursos públicos da União. Os delitos investigados são formação de quadrilha ou bando, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos,
A investigação, coordenada pela PF, apurou o destino do dinheiro liberado pelos ministérios e conseguiu constatar que parcela substancial dos recursos foi desviada ilicitamente pelos diretores da ONG e por ex-assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco responsável pelas emendas parlamentares dos convênios. A polícia constatou ainda que todo o processo foi uma fraude para desviar recursos públicos da União. Os delitos investigados são formação de quadrilha ou bando, peculato ou apropriação indébita de recursos públicos,
lavagem de dinheiro, com penas de reclusão que, no geral, variam de um a 12 anos de prisão.
A partir desta fase, a PF espera encontrar informações sobre outros participantes do esquema criminoso e sobre o destino total das verbas desviadas. A operação foi chamada de remenda, pelo fato dos recursos terem sidos liberados por emenda parlamentar.
A partir desta fase, a PF espera encontrar informações sobre outros participantes do esquema criminoso e sobre o destino total das verbas desviadas. A operação foi chamada de remenda, pelo fato dos recursos terem sidos liberados por emenda parlamentar.
Fonte;DP.
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