sexta-feira, 18 de setembro de 2015

PARA O DEPUTADO FEDERAL JARBAS VASCONCELOS PMDB ,PACOTE FISCAL FORTALECE MOVIMENTOS DE IMPEACHMENTE.

As dificuldades que o Governo deverá ter no Congresso para aprovação do pacote de ajustes econômicos
anunciado esta semana, podem fortalecer os movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo. A avaliação é do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), que tem batido na tecla de que a crise política e de credibilidade que o país vive tornou “a gestão dela insustentável”.  "Qualquer país que passe por uma situação dessas iria usar o corte de despesas como o alicerce principal de seu ajuste financeiro.  Aqui no Brasil o que estamos vendo é a população pagar a conta com o aumento de impostos. Já temos uma das maiores cargas tributárias do mundo", completou.

Um dia após o anúncio do pacote, a presidente teve conversas com lideranças aliadas na tentativa de garantir apoio às medidas, mas teria sentido resistência por parte da maioria deles. No campo da oposição, reações dentro da Casa já começaram. Ontem, o mesmo grupo de deputados federais autor do movimento pelo impeachment de Dilma, lançou o "Basta de Imposto. Não à CPMF". Compõem parlamentares do DEM, PPS e SD, além de alguns tucanos.  Enquanto isso, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), primeiro na linha de sucessão em caso de renúncia ou impeachment, como se especula, preferiu não se pronunciar sobre o pacote fiscal até conversar com os correligionários. Ele está em viagem à Europa.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa reconheceu a resistência com a qual o anúncio do pacote foi recebido, antes mesmo de chegar às Casas Legislativas, algo que só deve ocorrer na próxima semana. “Acho que algumas medidas foram muito pesadas e a resistência naturalmente é muito grande. Acho difícil se aprovar algumas medidas como a volta da CPMF. Não será fácil, por isso tenho defendido que primeiro se invista na repatriação dos recursos. Mas vamos esperar esse pacote chegar para ver como o processo se conduz”, pontuou. 
O senador ressaltou, ainda, que, caso o Congresso não aprove o texto, terá a responsabilidade de encontrar outros caminhos para equilibrar as contas. “O governo fez um movimento. Ele estava sendo cobrado pelo Congresso que dizia que a presidente estava terceirizando a responsabilidade. Se agora o Congresso não concorda com as medidas, que aprove outras que levem ao mesmo resultado”. 
Fonte:DP.

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