O ‘G1′ procurou a Prefeitura de São Paulo, que não irá se manifestar sobre o boneco. O prefeito está voando nesta noite de volta de Paris, após cumprir agendas na capital francesa.
Em um vídeo postado na página do MBL no Facebook, o coordenador nacional do movimento, Kim Kataguiri, diz que a intenção do boneco é denunciar a “indústria da multa” e também é um protesto por causa da “negligência dele [Haddad] quanto às obras na periferia”.
O MBL diz, ainda nas redes sociais, que algumas pessoas tentaram rasgar o boneco. A PM afirma ter sido acionada por volta das 18h20 e que o boneco já estava sendo retirado quando chegou. Havia discussão entre grupos contrários, mas a situação “estava pacífica”.
O boneco que representa o prefeito petista de São Paulo tem 15 metros e a exemplo do Pixuleco, que remete a Lula, este também está com roupa de presidiário e leva no peito a plaquinha “13 -171” — o primeiro número é uma alusão ao PT; o segundo, ao artigo do Código Penal que define o crime de estelionato.
Bonecos
A Avenida Paulista registrou um tumulto no fim de agosto quando um grupo montou um boneco inflável do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário. O boneco de Lula, chamado de “Pixuleco”, havia aparecido antes em dois pontos da capital paulista: na Ponte Octávio Frias de Oliveira, na Zona Sul, e na frente da Prefeitura de São Paulo.
Durante o ato na Prefeitura, manifestantes a favor e contra se enfrentaram, o que provocou tumulto. Segundo os manifestantes, uma pessoa tentou furar o boneco inflável.
A alegoria com a imagem de Lula tem 12 metros de altura, 100 kg quando está vazio e 500 kg quando fica cheio de ar e foi idealizada por Ricardo Honorato, do Movimento Brasil (MBR) e em suas aparições conta com apoio de outros grupos. O boneco apareceu pela primeira vez nas manifestações do dia 16 de agosto, em Brasília.
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