A gente veio aqui por conta do racismo que ainda existe e para dar conscicência às pessoas disso. Denunciar a hipersexualização e a esteoripação da mulher negra na TV brasileira e tantos outros assuntos”, comentou uma das coordenadoras do ato, Nathália Rocha. Para mobilizar as pessoas foi feita uma grande corrente de divulgação nas redes sociais e grupos de whatsapp. Na página do Facebook, que convidava para o evento, foram confirmadas 3,5 mil presenças.Uma das jovens que participou do protesto veio, justamente, após receber convite no grupo de Whatsapp do qual faz parte, foi a estudante de Letras Larissa Alves, de 20 anos. “Faço parte do grupo Beleza Negra PE e essa marcha foi divulgada lá. Achei importante vir. A mulher negra ainda é vítima de muita violência, principalmente sexual, em casa e na rua”, disse. Também universitária, Taciana Gomes, de 26 anos, aceitou o convite de uma amiga para às ruas. “Sofri e sofro muito preconceito. Já disseram que tenho cabelo ruim, que meu cabelo fede, que é duro… A gente veio reivindicar direitos contra o racismo”, comentou.
Durante a concentração, houve um momento de interação, depoimentos de pessoas que passaram pelo processo de auto aceitação e transição, além de uma palestra sobre o genocídio da juventude negra no Brasil. Ao longo do percurso o grupo fez algumas paradas, durante as quais entoou gritos de abaixo o preconceito. Eles também leram frases escrita nos cartazes que carregavam como “Solte o cabelo e prenda o racista”, “Afronte o medo” e “Empoderemos as crianças”. O trânsito ficou lento. Já no Marco Zero houve apresentações culturais, entre elas de Maracatu.
Fonte:DP.
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