O pastor Fabrício Valadares, líder do projeto social mantido pelo Centro Evangelístico Internacional (CEI), organizou uma ação inédita na cidade de Cabo Frio (RJ) e levou moradores de rua ao cinema.
A iniciativa, simbólica, tinha como proposta a inclusão social de pessoas em situação de vulnerabilidade, sem teto. O CEI já mantém um projeto de alimentação gratuita dos moradores de rua de segunda a sexta-feira no Restaurante Graça, e a tarde de cinema para essas pessoas repercutiu na imprensa.
De acordo com informações do G1, Valadares organizou a visita dos moradores de rua para assistir o filme “Os Vingadores – Era de Ultron” juntamente com a administração do local: “Foi impactante! Fomos à tarde, pedimos autorização e os seguranças se emocionaram. Muitos (moradores de rua) choraram! As pessoas que trabalham no shopping também choraram”, comentou o pastor.
Segundo ele, o Restaurante Graça atende cerca de 100 pessoas carentes diariamente. Através da convivência no dia-a-dia de contato com esses moradores de rua, o pastor chegou à conclusão de que levá-los ao cinema seria um gesto simbólico de inclusão social.
Valadares contou que a visita ao cinema foi a primeira de muitos dos 40 moradores de rua que foram beneficiados com a iniciativa. “Esse gesto trouxe reflexão para todos”, comentou o pastor, diante da repercussão que a ideia alcançou nas redes sociais e imprensa. As fotos publicadas pelo CEI no Facebook alcançaram milhares de curtidas em poucas horas.
O pastor destacou que no projeto do restaurante são atendidos homens e mulheres, adultos e idosos, que vivem nas ruas da cidade fluminense: “Um deles é órfão e ficou dos três aos 18 anos dentro de um orfanato esperando adoção. Saiu e, por não ter para onde ir, foi parar nas ruas. Ele passou toda a sua vida esperando um pai”, contou.
Seu maior empenho, atualmente, é desenvolver meios de auxiliar os moradores de rua para que tenham condições de vida melhores e sejam novamente aceitos pela sociedade. “As pessoas precisam saber que a maioria deles é de trabalhadores. Eles sabem sobreviver nas ruas, vendem balas, tomam conta de carros, limpam terrenos e etc. Existem muitos estigmas que precisam ser mudados sobre moradores de rua”, explicou. “Eles são dóceis e carentes. O amor é o remédio para esse mundo caótico”, acrescentou o pastor.
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