A possibilidade de uma nova greve do efetivo da Polícia Militar de Pernambuco causa apreensão no comércio, após a onda de saques e arrastões ocorrida em maio de 2014 durante a última paralisação da categoria. “Quando a gente lembra do que aconteceu na outra greve da polícia, a gente fica preocupado”, admitiu o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife), Eduardo Melo Catão, em conversa com o Blog de Jamildo.
No ano passado, os casos mais graves de saques ocorreram em Abreu e Lima, na Região Metropolitana, mas o comércio da área central do Recife fechou temendo movimento similar. “A polícia se afastando, aparece aqueles aproveitadores e prejudica a população e também o comércio”, adverte Catão.
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“A gente não teve agressões às lojas como aconteceu em Abreu e Lima, mas o comércio parou. A população não sai de casa e a gente fica sem poder abrir”, lembra o presidente da CDL, que afirma que o prejuízo é grande para os lojistas.
“Três dias totalmente fechados. E depois o consumidor fica desconfiado, sem querer ir as ruas”, argumenta.
Na última quarta-feira (21), os policiais militares adiaram para o dia 10 de fevereiro, na véspera do Carnaval, a decisão sobre realizar uma nova greve.
A categoria cobra um novo plano de carreira para promoção e melhores condições de trabalho. Nessa semana, um PM foi morto enquanto tentava controlar uma rebelião no Complexo Prisional do Curado.
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