O Vaticano desmentiu na terça-feira (12) a informação publicada pelo PT e pelas redes sociais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira (11), de que o papa Francisco enviou um terço ao petista e que o emissário do Santo Padre, o argentino Juan Gabrois, foi impedido de visitar Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde ele está preso há mais de dois meses.
Apresentado no site e nas redes sociais de Lula como “assessor do papa Francisco para assuntos de Justiça e Paz”, Gabrois é, na verdade, “ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz”, conforme o Vatican News, portal de informações oficial da Santa Sé.
“O advogado argentino Juan Gabrois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, deu uma entrevista em sua tentativa de visitar o ex-presidente Lula na prisão de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois disse que a visita era pessoal e não em nome do Santo Padre. Ele não teve a permissão para se encontrar com Lula”, diz nota do Vatican News.
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) diz desconhecer o envio do rosário a Lula.
Na noite desta segunda-feira, o perfil do ex-presidente no Twitter havia publicado que “o papa Francisco enviou um rosário ao presidente Lula, preso político há 67 dias. O presidente recebeu o terço na sede da Polícia Federal em Curitiba”.
Já o PT, também em sua conta na rede social, escreveu: “Papa Francisco envia rosário a Lula, mas emissário é barrado na PF”. “Funcionário do Vaticano denuncia caráter ‘estritamente político’ de decisão da PF de impedir que ele visitasse Lula e desse recado enviado pelo papa”, tuitou o partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário