Chegaram da Coreia do Norte, nesta quinta-feira (10), três americanos: Kim Dong-Chul, Tony Kim e Kim Hak-Song. Eles eram prisioneiros e foram libertos após encontro do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, com o ditador norte-coreano Kim Jong-Un.
Kim Dong-Chul é um pastor de 64 anos, que foi preso em 2 de outubro de 2015. No ano seguinte, ele foi condenado a dez anos de prisão em campos de trabalhos forçados por supostamente desenvolver “atos subversivos e espionagem contra o governo”.
Kim Hak-Song foi preso em 6 de maio de 2017, um pouco antes de sair do país após ter dado palestras por duas semanas na PUST. Ele também foi preso por “atos hostis” contra o regime. A universidade nega que ele tenha sido preso por causa de seu trabalho. A agência de notícias ‘Reuters’ informou, em 2015, que ele havia postado uma mensagem no site de uma igreja coreana-brasileira em São Paulo, em que dizia que “era um missionário cristão que planejava começar uma fazenda experimental na PUST e tentava ajudar o povo norte-coreano a se tornar autossuficiente”.
Como corpo de Cristo, devemos levantar nossa voz pelos mais de 50 mil cristãos que ainda estão cativos em campos de trabalhos forçados na Coreia do Norte. Entre eles, o pastor sul-coreano Kim Jung-Wook, e alguns cristãos chineses que foram sequestrados. O pastor Kim foi condenado à pena de morte por espionagem e por tentar estabelecer igrejas subterrâneas. Como missionário, Kim operava na cidade de Dandong, na fronteira com a China. Lá ele fornecia abrigo, alimento e ajuda em geral para refugiados norte-coreanos que cruzavam a fronteira buscando alívio da fome em seu país.
Pedidos de oração: Ore pela Coreia do Norte, país número um na Lista Mundial da Perseguição desde 2002, ou seja, onde a perseguição contra cristãos é mais severa; interceda pela vida dos mais de 50 mil cristãos em campos de trabalhos forçados. Que sejam sustentados pela força e graça do Senhor e venham a ser libertos; agradeça a Deus pela vida dos que foram libertados, como Hyeon Soo Lim, um líder cristão coreano-canadense que foi preso em fevereiro de 2015, mas liberto em 2017 por motivo de doença.
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