O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu ontem quinta-feira dia (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da cassação do mandato dele e a devolução do mandato parlamentar.
Cunha teve o mandato cassado em setembro de 2016, por 450 votos a 10, sob a acusação de ter mentido à CPI que investigou o esquema de corrupção que atuou na Petrobras. Um mês depois, o peemedebista foi preso pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato.
Dessa forma, argumentam os advogados, tornou-se impossível aplicar uma punição mais branda ao deputado, como uma suspensão do mandato, por exemplo, em vez da cassação.
“O parecer […] limita a manifestação do plenário a uma vontade binária, aprovação ou rejeição, prejudicando deliberações no sentido da reclassificação da conduta punível e, também, de agravar ou abrandar a penalidade sugerida pelo Conselho de Ética”, diz o pedido da defesa de Cunha.
Para os advogados, com a votação na forma de “parecer”, os deputados perderam o direito de “suprimir, substituir, modificar ou acrescentar” a pena imposta ao deputado.
No STF, a ação foi distribuída por sorteio para análise do ministro Ricardo Lewandowski. Como a Corte está em recesso judicial, caberá à presidente, Cármen Lúcia, de plantão, decidir sobre um pedido de liminar (decisão provisória), para suspender imediatamente a cassação.
No mérito (pedido final, a ser apreciado pelo plenário do STF), o deputado quer uma nova votação no plenário da Câmara.
Fonte:G1.
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