Evangelistas nos EUA também foi às ruas durante a “Marcha das Mulheres”, que aconteceu em Washington, e que protestava contra o presidente Donald Trump. Entre os objetivos das manifestantes estava a defesa do aborto financiado pelo governo e mais direitos para a população LGBT.
Segundo matéria do site ‘Gospel Prime’, no momento em que cerca de 10 evangelistas começaram a pregar, chamando atenção das
pessoas sobre a necessidade de arrependimento e classificando aborto e estilo de vida homossexual como “pecado”, eles foram insultados e agredidos.
O informativo ‘The Christian Post’ informou que as mulheres ameaçaram, cuspiram e chegaram a cortar o fio do microfone de um dos pregadores.
Ao longo da Avenida Pensilvânia, onde fica a Casa Branca, os pregadores foram se posicionando. Alguns estavam sozinhos, enquanto outros tinham grupos de intercessores e apoiadores. Eles seguravam cartazes com a mesma mensagem, que era anunciada pelos megafones ou em pequenas caixas de som.
Algumas das manifestantes não aceitaram o que os pregadores de rua estavam dizendo. O evangelista Kerrigan Skelly, que saiu do Kentucky para ir a Washington, disse estar acostumado com a rejeição.
“Eu não me lembro exatamente o que uma mulher me disse, mas ela cuspiu em meu rosto”, relata Joseph Neigh, que estava no grupo de Skelly. “Isso já aconteceu comigo antes! Essas pessoas estão agindo segundo os desejos da sua carne… Não esperávamos nada menos que isso. As pessoas mataram Jesus porque ele pregava a justiça e chamava todos ao arrependimento. Muitas pessoas nos cercaram e amaldiçoaram, mas não pagamos o mal com o mal. Nós dissemos: ‘Deus te abençoe’”.
Skelly explicou que, embora tenha falado contra a homossexualidade, o objetivo não era gerar atrito com os LGBTs. Ele estava pregando contra todo o pecado. “Eu acho que essa oposição a nós indica que essas pessoas odeiam a justiça e amam o pecado”. Citando João 7: 7, lembrou que isso sempre foi assim: “Estamos aqui para falar de justiça, condenar o pecado e chamar os pecadores ao arrependimento. Eles odeiam ouvir isso e por isso tentam mostrar seu ódio pelo mensageiro”, resume.
Os evangelistas dizem que todos têm o direito de se manifestar. Se tantas marcharam defendendo sua bandeira de “direitos das mulheres” e pedindo “respeito”, eles também deveriam ter a liberdade de dizer que não concordam.
Um outro grupo de pregadores de rua, que estava perto do cruzamento da Rua 15th, também enfrentou oposição das participantes da marcha. Um deles segurava uma grande cruz que dizia “Arrependa-se e creia”. O evangelista Michael Corral, membro da Igreja Batista de Capitol Hill, Washington, ressaltou: “Elas rejeitam (nossa mensagem pró-vida) porque somos cristãos. Mas a ciência finalmente comprovou a mensagem cristã que desde a concepção somos seres humanos. A ciência diz claramente que desde a concepção somos uma pessoa”.
Fonte: Gospel Prime
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