Um terreno ocioso há muito tempo em um local estratégico cruzando uma das principais avenidas do Recife com um intenso fluxo de pessoas. Eis a fórmula de unir o útil ao agradável para abrir uma nova unidade da gigante norte-americana do setor McDonald's. A marca terá a mais nova casa encravada no cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães e a Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, bem em frente à Praça do Derby, área central do Recife.
O local da unidade é bastante conhecido do público: um ponto comercial de esquina onde funcionou, anos atrás, uma antiga loja da delicatessen Diplomata e depois o bar Costureira. De acordo com o empresário Mário Jorge Carvalheira, que possui sete franquias da McDonald's em Pernambuco, o novo espaço será o primeiro do estado com um piso superior. Ele informou que o fato de abrir um estabelecimento próximo a outro (o da Rua Dr. Bandeira Filho, vizinho ao Clube Português do Recife), vai impactar pouco diante do público consumidor.
“Não haverá um impacto grande em relação aos consumidores, até porque a unidade vizinha ao Clube Português é consolidada e estratégica para quem passa naquela localidade. No caso desta nova, em frente à Praça do Derby, também teremos um fluxo grande de consumidores pela própria localização. Além disso, facilita o fato de que uma fica no sentido Olinda/Recife e a nova no fluxo contrário do tráfego”, explicou Mário Jorge.
As obras da segunda unidade da Agamenon Magalhães, segundo o empresário, começam até o fim deste mês e devem ser finalizadas entre os próximos 75 ou 90 dias, ou seja, a previsão de abertura é entre o fim de junho e começo de julho. Carvalheira destacou que 80 empregos diretos devem ser gerados no novo empreendimento. “Será uma loja balcão e drive-thru, semelhante à da Bandeira Filho e outras no estado, com 20 vagas de estacionamento, e todo o layout definido pela McDonald's, bem como os prazos de obras e entrega”, pontuou Carvalheira.
Os investimentos no local não foram divulgados e próximo à abertura a rede divulgará sobre o processo de seleção dos futuros funcionários. Questionado sobre a abertura de um novo ponto comercial em meio ao cenário econômico, onde o comércio varejista, incluindo o nicho de alimentos, amarga sucessivas quedas nas vendas e fechamento de lojas, Carvalheira destacou que a força da marca está entre as razões para dar sequência ao projeto.
“Como toda crise, existem os riscos diante de um quadro de incertezas. Mas acreditamos no potencial da marca McDonald's. É importante destacar o consenso no valor do aluguel do ponto para fecharmos negócio e, também, o tipo de segmento. Com a crise econômica, sentimos uma leve perda de clientes das classes C e D, que antes não tinham poder de consumo. Mas, ao mesmo tempo, notamos um crescimento de consumidores das classes A e B, que reduziram gastos e passaram a consumir mais os produtos McDonald's”, completou.
Fonte:DP.
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