sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mundo,Não tem mais o que inventar veja Cartaz causa polêmica ao colocar Jesus com frase de apoio à adoção gay.

Uma campanha criada por um partido de esquerda de Portugal tinha como objetivo comemorar a aprovação da lei que permite a adoção por casais do mesmo sexo, mas causou polêmica. O cartaz da campanha do Bloco de Esquerda (BE) mostra uma imagem de Jesus Cristo, acompanhada da frase “Jesus também tinha dois pais”, referência a 10 de fevereiro, data em que o parlamento português aprovou a nova legislação. 

A deputada do BE Sandra Cunha, em entrevista ao jornal Diário de Notícias, alegou que não existiu qualquer intenção polêmica nem desejo de “afrontar a Igreja” quando o partido publicou o cartaz com a frase que impactou muita gente. “O objetivo é trazer visibilidade a este tipo de famílias e a este tipo de realidade”, afirma Sandra Cunha, que faz parte da subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.


Um porta-voz oficial da Conferência Episcopal portuguesa caracterizou o cartaz como um “confronto para os fiéis” e afirmou que o conteúdo é uma “analogia sem sentido”. 



Segundo o jornal, o partido também vai colocar outdoors com a expressão “Igualdade”, acompanhada da representação gráfica dos diferentes tipos de união. O Bloco de Esquerda é, junto ao Partido Comunista e Os Verdes, aliado do atual governo socialista. Todos eles votaram a favor da legalização da adoção por casais homossexuais, embora a legislação ainda deva ser promulgada pelo presidente, o conservador Aníbal Cavaco Silva.

Em primeira instância, Aníbal vetou a lei por considerar que ainda era preciso comprovar se a aprovação poderia ou não favorecer os menores a serem adotados. Como a legislação foi aprovada novamente pela maioria dos deputados, o presidente não terá outra escolha a não ser sancioná-la. A Constituição de Portugal permite o “veto absoluto” somente para leis aprovadas diretamente pelo governo, mas não pela Câmara.
Fonte:correioBraziliense.

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