Atingidos pela “onda de cortes” do governo de Pernambuco e a da Prefeitura do Recife, os
funcionários terceirizados do realizaram um ato de paralisação , às 7h, em frente à Escola Sizenando Silveira (IEP), na Av. Cruz Cabugá, no Centro do Recife, próxima ao Parque 13 de Maio. Alegando falta de pagamento, os terceirizados tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC) e da Força Sindical.
funcionários terceirizados do realizaram um ato de paralisação , às 7h, em frente à Escola Sizenando Silveira (IEP), na Av. Cruz Cabugá, no Centro do Recife, próxima ao Parque 13 de Maio. Alegando falta de pagamento, os terceirizados tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC) e da Força Sindical.
Diversas categorias reivindicam pagamento de salários, tíquete alimentação atrasados há dois meses, além de verbas rescisórias de trabalhadores demitidos. Segundo a categoria, antes mesmo do anúncio dos cortes, no começo deste ano ano, os trabalhadores terceirizados vêm recebendo o pagamento dos salários com atraso, além da falta de pagamento de benefícios, como tíquete alimentação e vale transporte.
Por outro lado, ao justificar os problemas aos funcionários, as empresas terceirizadas passam a bola para o Poder Público e alegam que não receberam o valor de repasse dos contratos com o Governo do Estado e Prefeitura do Recife. Cerca de 12 mil trabalhadores prestam serviço de terceirização, distribuídos em hospitais, escolas e na mobilidade urbana. As empresas somam mais de 10.
Ontem, 500 terceirizados da Prefeitura do Recife, segundo os trabalhadores, foram demitidos. No mês de julho, 1900 trabalhadores da empresa de terceirização Líber Soluções foram desligados. A empresa comunicou ao STEALMOIAC que devido aos atrasos mensais e a falta de repasses dos valores, foi obrigada a finalizar a prestação dos serviços.
“A situação dos trabalhadores está muito ruim, são muitas famílias envolvidas. Estamos tentando resolver de alguma forma, pois o governo do estado não se pronuncia e o silêncio está incomodando”, criticou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical de Pernambuco.
Recentemente, o governo de Pernambuco aumentou a meta de ajuste do estado, que, no começo do ano era de R$ 320 milhões e agora chega aos R$ 920 milhões. Cortes em comissionados e terceirizados já estavam previstos. Já a Prefeitura do Recife anunciou o corte de 300 cargos comissionados e a redução de 189 veículos da frota administrativa. Economia, segundo a gestão de Geraldo Julio (PSB), deve ser de R$ 190 milhões.
Fonte:DP.
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