Paralisação teve início às 22h após realização de assembleia da categoria.
Segundo a Findect, greve será aderida em pelo menos outros 4 estados.
Trabalhadores dos Correios no Rio de Janeiro decidiram entrar em greve na noite desta terça-feira (15) após assembleia realizada pela categoria. De acordo com a Federação Interestadual dos Empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Findect), a paralisação teve início às 22h e será mantida por tempo indeterminado.
Entre as principais reivindicações da categoria, estão reposição da Inflação (estimada em 9%) mais aumento real de 10%; realização de concurso público e contratação de mais funcionários; reajuste no vale refeição e no Vale Cesta; aumento de 15 para 25% para o adicional do trabalho nos finais de semana; cálculo para o pagamento das horas-extras e adicional noturno sobre o salário bruto; entre outros.
Ainda segundo a Findect, trabalhadores de São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e Tocantins também já aderiram à greve. A entidade acredita que trabalhadores de outros estados também venham a aderir à paralisação. A estimativa da entidade é de que ao menos 2 mil trabalhadores paralisem as atividades desde a noite desta terça-feira.
Procurada pelo G1, a assessoria dos Correios no Rio de Janeiro confirmou ter sido notificada sobre a greve e informou não ser possível prever ainda quais serviços serão afetados. Na manhã desta quarta-feira (16), a empresa divulgará informações sobre a adesão dos trabalhadores à paralisação, com base no sistema de aferição de presença.
Segundo os Correios, nos estados em que a greve foi aprovada, a empresa aplicará medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.
Proposta do TST
Os trabalhadores que optaram pela greve votaram contra a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela prevê R$ 200 de aumento linear para todos os trabalhadores, em forma de gratificação, a ser paga da seguinte maneira: R$ 150 a partir de agosto de 2015 e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, com incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016; reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015; incorporação de R$ 150 da Gratificação de Incentivo à Produtividade, que segundo os Correios já está sendo paga desde o ano passado, sendo R$ 100 em janeiro de 2016 e R$ 50 em maio de 2016 e a manutenção do plano de saúde como está hoje (cláusula 29 do atual acordo coletivo).
Segundo os Correios, a proposta do TST foi aprovada pelos sindicatos de Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria (RS), Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP).
Segundo os Correios, nos estados em que a greve foi aprovada, a empresa aplicará medidas do plano de continuidade para garantir as entregas.
Proposta do TST
Os trabalhadores que optaram pela greve votaram contra a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela prevê R$ 200 de aumento linear para todos os trabalhadores, em forma de gratificação, a ser paga da seguinte maneira: R$ 150 a partir de agosto de 2015 e mais R$ 50 a partir de janeiro de 2016, com incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016; reajuste de 9,56% nos benefícios vale cesta, vale-alimentação/refeição, auxílio para dependentes especiais e auxílio creche/babá a partir de agosto de 2015; incorporação de R$ 150 da Gratificação de Incentivo à Produtividade, que segundo os Correios já está sendo paga desde o ano passado, sendo R$ 100 em janeiro de 2016 e R$ 50 em maio de 2016 e a manutenção do plano de saúde como está hoje (cláusula 29 do atual acordo coletivo).
Segundo os Correios, a proposta do TST foi aprovada pelos sindicatos de Goiás, Alagoas, Amapá, Paraná, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Maria (RS), Uberaba (MG), Juiz de Fora (MG), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP).
Fonte:G1.
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