A
Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA-PE) está preocupada com o
futuro do Pacto pela Vida e por isso alerta: a tropa está insatisfeita.
Nenhum dos itens solicitados no movimento de 2014 foi atendido e a
categoria já fala em assembleia na primeira quinzena de janeiro. Afinal
de contas, o novo governador parece cair no mesmo erro do ex-governador
Eduardo Campos: não investir na tropa, principal elemento de combate à
violência.
Falam
em novos concursos para aumentar o efetivo, investimento na
inteligência e em novos equipamentos mas, em nenhum momento, citam
salários baixos, atraso no pagamento de gratificações, excesso de carga
horária de trabalho, coletes vencidos, falta de treinamento e
capacitação e, principalmente, da insatisfação dos PMs e BMs.
“É
impressionante como eles pensam em todos os detalhes e esquecem que
somos nós que vamos às ruas combater o crime. Somos nós quem arriscamos
nossas vidas para diminuir o número da violência e garantir o sucesso do
Pacto pela Vida ”, questiona o presidente da ASPRA – PE, José Roberto
Vieira. Ele destaca que a greve da categoria do ano passado foi fruto
dessa insatisfação e que nenhum dos itens solicitados pela tropa foi
atendimento. O preocupante é que nada do que foi solicitado pela
categoria, foi atendido. Acabaram a greve com a promessa de que
voltaríamos a discutir o assunto agora em janeiro. Até agora nada!
A
tropa está insatisfeita, inquieta e cobrando um posicionamento das
entidades representativas. “Fomos presos, punidos, até hoje estamos
pagando as multas da greve. Podem tentar calar as lideranças mas não a
categoria. Já está circulando nas redes sociais um movimento para o dia
13 de janeiro. Não fomos nós que convocamos mas não podemos tapar o sol
com a peneira. Enquanto não investirem com seriedade na tropa, o Pacto
nunca dará certo”, conclui.
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