O presidente interino, Michel Temer, está
conversando com aliados para suspender, até a conclusão do processo de
afastamento da presidenta Dilma Rousseff, a votação do reajuste de
salários de servidores públicos e barrar o aumento salarial dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de acordo com o jornal
Folha de S. Paulo. O julgamento do impeachment de Dilma está marcado
para esta quinta-feira (25).
Temer quer esperar também a votação da
proposta que cria um limite para os gastos públicos, que propõe que o
teto para o aumento das despesas seja consoante a inflação registrada no
ano anterior. O presidente interino pretende passar a mensagem de que
não vai aumentar salários enquanto não conseguir aprovar as medidas que
limitam o crescimento das despesas públicas, após ter sido criticado por
suas concessões na área fiscal.
Caso o governo consiga fazer a articulação que pretende, vão ficar na
gaveta da Câmara projetos de lei que reajustam salários de dez
categorias de servidores, entre eles os da Receita Federal e da Polícia
Federal. Já no Senado, o Planalto quer deixar para mais tarde a votação
do aumento dos salários do STF, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, o que
consequentemente aumentaria o teto do funcionalismo público em todo o
país.
Assim que assumiu a cadeira, Temer aprovou um pacotão de reajustes,
com impacto de R$ 68 bilhões nas contas até 2018. Apesar do esforço
agora, não é garantia que Temer consiga barrar os aumentos, uma vez que
outros aliados são a favor da medida.
Fonte:noticias ao minuto.
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